quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O cibercrime já atingiu 65% dos utilizadores da Internet


O cibercrime é uma “epidemia silenciosa” que já atingiu 65% dos utilizadores da Internet a nível global. A China lidera a lista de países com mais vítimas (83%), seguindo-se o Brasil e a Índia (76%). As reacções mais comuns das vítimas é sentirem-se zangadas (58%), irritadas (51%) e enganadas (40%) quando são afectadas por este tipo de crime.
Os dados constam do “Relatório Norton de Cibercrime: O Impacto Humano“, da fabricante de software de segurança, e revelam ainda que, segundo o inquérito a mais de 7000 inquiridos, apenas 3% considera que nunca será vítima de cibercrime, 80% não acredita que os cibercriminosos sejam capturados e condenados e ainda que “são precisos cerca de 28 dias e 334 dólares para resolver um cibercrime, o que leva muitas vítimas a não reportarem a situação”.
“Aceitamos o cibercrime devido a um ‘sentimento de impotência aprendido”, diz Joseph LaBrie, professor associado de Psicologia na Universidade de Loyola Marymount (Los Angeles), citado no comunicado da Norton. “É como sermos roubados numa oficina – se não soubermos o suficiente sobre carros, não podemos confrontar o mecânico. As pessoas limitam-se a aceitar a situação, mesmo que achem que não está bem”.
As entrevistas decorreram em 14 países (Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, China, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Itália, Japão, Nova Zelândia, Reino Unido e Suécia), entre 2 e 22 de Fevereiro de 2010.

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