quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A motivação e a melhoria do desempenho

Motivar é uma forma de mudar a atitude de um individuo através de um estímulo. Para mudar uma pessoa, você precisa conhecer quais são seus ideais, planos de vida etc.

Dinheiro é sim um fator motivacional para equipe, mas não é o único e depende do quanto as suas necessidades, respeitando a escala, foram saciadas. Existem outras formas de motivação melhores, como treinamentos, palestras, prêmios e metas.

Plano de motivação
Na implantação de um plano de motivação para sua equipe, não esqueça dos fatores e dicas abaixo:
  • As metas podem ser inteligentes e desafiadoras, mas devem ser possíveis;
  • Deixe sempre que cada um encontre sua forma de chegar, ou seja, seu caminho;
  • Acompanhe a equipe constantemente, ouça e dê feedback da performance geral e individual;
  • Dinheiro é importante, mas um elogio público pode ser mais valioso para o funcionário;
  • Tenha regras claras e transparentes;
  • Ofereça uma forma do funcionário procurar ajuda especializada (um consultor externo, professor etc);
  • Identifique e gerencie a orientação motivacional dos seus colaboradores;
  • Faça uso das emoções e dos sentimentos para motivar e comprometer.
Espero ter mostrado que a motivação é algo muito importante para os funcionários.

Tudo isso pode ser usado, mas com um objetivo, uma meta, muito bem organizada e planejada.

Palavras não mostram quem você é na totalidade; mas suas atitudes sim. Chamar funcionário de colaborador e tratá-lo como um senhor feudal não adianta nada.

Como disse Martin Luther King "Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização".

Extractos do texto de Ricardo Veríssimo

O que é motivação?

A motivação é um conjunto de fatores psicológicos (conscientes ou inconscientes) de ordens fisiológicas, intelectuais ou afetivas, os quais agem entre si e determinam a conduta de um indivíduo, despertando sua vontade e interesse para uma tarefa ou ação conjunta. (Fonte: Portal do Marketing)

Motivar é um processo que acontece de dentro pra fora. Ou seja, depende do que cada indivíduo deseja, do que o motiva a comprar, a trabalhar melhor, a vender etc.

Um plano de motivação precisa ser antes de tudo direcionado. É preciso saber qual a meta a ser atingida com a ação motivadora. Por exemplo quando vamos implementar um plano de motivação para uma equipe de vendas, precisamos conhecer a equipe, saber o que motiva cada indivíduo e saber que um pode ser motivado por dinheiro e outro não. Para isso é bom conhecer a pirâmide de necessidades de Maslow.

Maslow define uma hierarquia das necessidades humanas. Em ordem crescente que começa na base da pirâmide e termina no topo, as necessidades são numeradas em ordem crescente, das básicas (base) às avançadas (topo):
  1. Necessidades fisiológicas (básicas): tais como a fome, a sede, o sono, o sexo, a excreção, o abrigo;
  2. Necessidades de segurança: que vão da simples necessidade de sentir-se seguro dentro de uma casa a formas mais elaboradas de segurança como um emprego estável, um plano de saúde ou um seguro de vida;
  3. Necessidades sociais ou de amor: afeto, afeição e sentimentos, tais como os de pertencer a um grupo ou fazer parte de um clube;
  4. Necessidades de estima: que passam por duas vertentes, o reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros face à nossa capacidade de adequação às funções que desempenhamos;
  5. Necessidades de auto-realização: em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser: “O que os seres humanos podem ser, eles devem ser: eles devem ser fiéis à sua própria natureza!”.
Referências bibliográficas: Pirâmide das Necessidades de Maslow

Extractos do texto de Ricardo Veríssimo

Seja um líder criativo

Segundo o dicionário, criatividade é um adjunto de criar, inovar, reinventar, de fazer algo novo.

Criatividade é um estado natural do ser humano para dar solução prática a um problema; é fazer algo novo, diferente e melhor. Todos nós podemos ser criativos e atualmente esta é uma característica muito requisitada pelas empresas.

Ser criativo é ser inovador, ter uma forma diferente de solucionar um problema com um novo rumo. As grandes ideias surgem em situações inesperadas que acabamos nem percebendo. Criatividade é dar uma resposta simples, sair do padrão, ou seja, pensar fora da caixa.

“Criatividade não consiste só de ideas, é unir fantasias com concretização”.

A criatividade depende de vários fatores. Um dos grandes problemas é a cultura escolar e de criação, principalmente na forma que trabalhamos. A vida escolar não nos prepara para sermos criativos, não somos estimulados a adquirir esta capacidade.

Outro obstáculo encontra-se nas empresas, que na sua maioria são autoritárias, e quando uma opinião é emitida pelo funcionário, esta geralmente é ignorada ou mesmo repreendida.

Atualmente, além de sermos pró-ativos e criativos, devemos ser líderes. Entretanto, segundo o autor Dale Carnegie, no livro “Como fazer amigos e influenciar pessoas”, existem alguns requisitos básicos que devem ser observados, estes são:
  • Não critique, não condene, não se queixe.
  • Aprecie com honestidade e sinceridade.
  • Desperte veemente desejo na outra pessoa.
  • Conquiste as pessoas a pensarem do seu modo.
Desconfie da sua primeira impressão instintiva: nossa primeira reação espontânea numa situação desagradável é de nos colocarmos na defensiva. Seja cuidadoso, mantenha calma e preste atenção na sua primeira reação, talvez ela não seja a melhor.

Controle seus impulsos: lembre-se que você pode medir a grandeza de uma pessoa por aquilo que a deixa irritada.

Ouça em primeiro lugar: quando seu adversário estiver falando, não resista, não se defenda e nem debata. Essas atitudes apenas levantam barreiras, procure construir pontes que conduzam à compreensão.

Procure áreas de concordância: depois de ter ouvido o que seus adversários têm a dizer, reflita sobre os pontos e as áreas com as quais você concorda.

Seja honesto: procure pontos nos quais terá que admitir que errou e confesse. Reconheça seus erros. Essa atitude ajudará a desarmar seu adversário e reduzir a sua defesa.

Esses são alguns dos princípios relevantes para se obter sucesso. Atualmente, possuir essas características é um desafio a ser vencido.

Nas empresas temos que ser criativos e flexíveis para lidar com situações adversas. Com esses princípios passamos a ter condições de nos tornarmos bons líderes e, principalmente, de enfrentar as mudanças contínuas das instituições, pois a complexidade de hoje, com certeza não será a mesma de amanhã.

Extractos do texto de Leonardo Soares Grapeia

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Boas práticas para o desenvolvimento de políticas e cultura de segurança de informação - Parte II

Estados da informação
  • Armazenada: são considerados dados armazenados os que residem em notebooks, desktops e servidores;
  • Em movimento: são considerados dados em movimento os que residem em pen drives, smartphones, CDs e e-mails;
  • Em uso: são considerados dados em uso os que se encontram em estado de processamento (sistemas de e-commerce, bancos de dados, ERPs etc.).
Administração e controle de senhas
Usuários e senhas já fazem parte do dia-a-dia de todos, são utilizadas para acessar a conta do banco, o sistema da empresa, o computador de casa, etc. Garantir a segurança e o bom uso destas identidades é crucial para evitarmos vazamento ou roubo de informações.

A maioria dos softwares que requerem algum tipo de autenticação para administração da ferramenta e/ou uso de outros perfis utilizam um conjunto formado por um nome de usuário e uma senha, como “Administrator” “senha” “password” “pass” entre outros.

A mudança do nome destes usuários e senhas padrão nas ferramentas deve ocorrer se possível logo ao término da sua instalação.

Faça uma senha longa o suficiente. Uma boa senha possui de 8 a 12 dígitos. E quanto mais longa, melhor.

Não utilize palavras e nomes conhecidos. Programas de quebra de senha possuem uma base bastante aprimorada com diversos dicionários, a fim de testar cada uma destas palavras e tentar então quebrar esta senha.

Utilize caracteres alfanuméricos como números, pontuação além de também alternar entre letras maiúsculas e minúsculas.

Evite anotar suas senhas em papéis ou divulgar para outras pessoas. Trabalhe num conjunto de caracteres que possam representar simbolicamente algo para você e que possa ser facilmente lembrado.

Use senhas diferentes para suas contas. Obviamente é mais cômodo ter apenas uma boa senha, mas em caso de furto ou vazamento, todas as contas e sistemas que você utilizam desta senha para acesso poderão ser facilmente acessados por quem se beneficiar.

Mude suas senhas com frequência. Isto com certeza pode ajudar no caso de alguém estar bisbilhotando alguma conta sua particular ou na sua empresa e não estiver deixando rastros.

Sempre que possível utilize criptografia. Com isso você pode garantir que apenas as pessoas autorizadas possam ter acesso a suas contas e informações.

Gestão de identidades e acessos
O bom desenho da infraestrutura computacional e processos de tecnologia é de extrema importância para o controle dos acesso aos ativos de informação.

Todas as mudanças nos perfis de acesso dos colaboradores devem ser documentadas e estes registros devem ficar disponíveis para futuras consultas e auditorias.

A área de segurança da informação deve garantir o cumprimento dos prazos e controles para validação e concessão dos acessos.

Mudança cultural
A política de segurança da informação deve ser divulgada e de fácil acesso pelos colaboradores. Workshops e treinamentos são boas maneiras de divulgá-la e orientar os usuários de como a área de segurança da informação está trabalhando para proteger os ativos de informação da empresa e quais são as responsabilidades dos colaboradores dentro deste ecossistema.

Como é certo dizer que hoje qualquer processo de negócio de uma empresa depende de tecnologia e informação, a forma não mais fácil, porém melhor, de garantir interação da área de segurança da informação para cumprimento da política é orientar que cada projeto ou área de negócio da empresa comunique e solicite colaboração para avaliação de riscos e implementação de controles. O contrário disso pode demandar um esforço de “venda” das atividades na empresa que seguramente não apresentará bons resultados no final de cada trabalho.

Extracto de texto de Marcos Vinícius da Silva Junior

Boas práticas para o desenvolvimento de políticas e cultura de segurança de informação - Parte I

O ativo mais valioso para uma organização ou pessoa é a informação. Este grande diferencial competitivo deve estar disponível apenas para as pessoas de direito. Elaborar e garantir critérios que protejam estas informações contra fraudes, roubos nas empresas são responsabilidades e habilidades dos gestores e analistas de segurança da informação.

Neste artigo vai encontrar alguns passos e ideias de aplicação de boas práticas para o desenvolvimento de políticas e cultura de segurança de informação.

As atividades de segurança da informação englobam o desenho, implementação, controle e monitoração de métodos e processos que visam assegurar os ativos de informação de uma organização ou pessoa.

Sua atuação numa empresa está diretamente envolvida com as áreas de negócio, principalmente com a área de tecnologia, uma vez que esta sustenta a maioria dos processos de negócio da empresa.

A sinergia da área com os projetos e departamentos da organização é caráter fundamental para a boa prática da segurança da informação no ambiente corporativo.

Para desenvolver uma política e uma cultura de segurança da informação, a TI precisa antes garantir a entrega dos recursos e da informação para os usuários, além de mantê-los íntegros e confidenciais.

As informações de negócio de uma organização estão dispostas em um complexo ecossistema formado por processos de negócio, pessoas e tecnologia.

Para garantir a continuidade do negócio de uma organização, é preciso assegurar que cada membro deste ecossistema esteja em conformidade com normas internas criadas pela própria organização e normatizações externas, nacionais e internacionais.

Apresento um conjunto de boas práticas de mercado que ajudam a manter todos os recursos disponíveis e seguros para as tomadas de decisão da organização. Cada organização tem seu core businness e para cada um podemos olhar e encontrar particularidades que devemos trabalhar para garanti-las.

O principal objetivo nunca muda e em todos os programas de desenvolvimento de uma política e cultura de segurança da informação vamos encontrar estes três itens:
  • Garantir disponibilidade dos recursos/informação;
  • Garantir integridade da informação;
  • Garantir confidencialidade da informação.
Garantindo a disponibilidade dos recursos
Recursos de informação como dados, servidores, aplicações, equipamentos de telecomuicações devem estar disponíveis à demanda e necessidade do negócio. É preciso mapear quais são estes ativos principais - críticos - para o negócio e controlar as necessidades de atualizações de toda esta infraestrutura a fim de minimizar paradas no ambiente.

Estas paradas ainda podem ser causadas por variáveis não controláveis como falhas de hardware, problemas de software, ataques a rede computacional, ausência de recursos humanos, entre outras.

Para minimizar estes problemas é trabalhado dentro de um item chamado de Gerenciamento de Riscos. Onde encontramos por exemplo o Plano de Recuperação de Desastres (ou DRP, de Disaster Recovery Plan). Este plano consiste em trabalhar em projetos para manutenção e disponibilidade de recursos, sobretudo tecnológicos como:
  • Prevenção e detecção de ameaças a rede computacional, monitoramento e controle da rede;
  • Definição de políticas e processos de uso de recursos de rede;
  • Desativamento de recursos e serviços não necessários em servidores e aplicações;
  • Ajuste fino de servidores e aplicações (Hardening);
  • Cuidados com a gestão de identidades e controles de acesso a rede;
  • Definição de um plano para aplicação de patches e atualizações no ambiente;
  • Definição de um plano de contingência para os recursos e recuperação de desastres.