sexta-feira, 23 de março de 2012

Big Data - Gestão de grandes quantidades de dados

O grau de preparação varia, com o sector da banca e das telecomunicações a liderarem. Mas, desta vez, os constrangimentos de financiamento trazem barreiras adicionais, muitas vezes incontornáveis incluindo o adiamento do investimento.
Para grande parte das organizações portuguesas,
Big Data é uma denominação nova para um problema antigo, com dimensões maiores e a exigir redobrada atenção. O grau de preparação varia, com o sector da banca e das telecomunicações a liderarem. Mas, desta vez, os constrangimentos de financiamento trazem barreiras adicionais, muitas vezes incontornáveis incluindo o adiamento do investimento.
A Big Data tem tido alguma atenção por estes dias e as organizações estão cada vez mais preocupadas com o problema da sua gestão, mas muitas ainda não entendem o que são realmente as grandes quantidades de dados.
Os dados estão a ser gerados a uma maior velocidade e variabilidade do que antes e, ao contrário dos dados no passado, a maior parte é desestruturada e rude (por vezes, são os chamados "dados cinzentos").
Blogues, redes de media social, sensores de máquinas e ferramentas baseadas em localização estão a gerar todo um novo universo de dados não estruturados que - quando rapidamente capturados, geridos e analisadas - podem ajudar as empresas a descobrir factos e padrões que não foram capazes de reconhecer no passado.
"Recolhemos dados há muito tempo mas era de forma muito limitada – o que produziu um
monte deles, mas sem que alguém estivesse a fazer alguma coisa com eles", diz Paul Gustafson, director dos programas de tecnologia Forum Leading Edge na Computer Sciences Corp.
"Os dados foram arquivados, e foram modelados em torno de processos de negócios, não
como um conjunto mais amplo de conhecimento básico para a empresa. O mantra é essa
mudança de os recolher para os ligar".
A TI está a liderar a vanguarda dessa revolução dos dados, dizem observadores do sector.
"Esta é uma oportunidade para entrar no escritório do CEO e dizer, eu posso mudar este negócio e proporcionar o conhecimento na ponta dos dedos em questão de segundos, por um preço que eu não podia oferecer há cinco anos", diz Eric Williams, CIO da Catalina Marketing.