sexta-feira, 27 de março de 2009

Para Fazer o Portal Corporativo Ajudar nas Vendas

Todo projeto empresarial tem como finalidade melhorar processos para trazer lucro. Sim, pois o lucro é o motivo de existir de todas as empresas.

Ainda assim, muitas empresas criam intranets apenas porque receberam esta diretriz da matriz, ou porque um fornecedor ou agência sugeriu ou porque acreditam, de forma imprecisa, que haverá ganhos nos processos internos da empresa.

Por isso encontramos intranets desenvolvidas sem um plano de vida, paradas e apenas tomando espaço de servidores, tempo dos colaboradores e principalmente de gestores. Desta forma representam apenas um custo adicional.

Por outro lado, é uma satisfação encontrar uma intranet que suporte uma campanha de incentivo de vendas ou outros programas que apoiam ou aperfeiçoam a geração de receitas da empresa. São exemplos que demonstram facilmente que a verba da intranet ou extranet está sendo um bom investimento.

Mas como a ferramenta de portal corporativo pode estar ligada ao melhor desempenho de vendas?

Normalmente através de um treinamento permanente em formato e-learning, através de manuais de conduta e processos ou ainda uma campanha de incentivo de vendas.

O treinamento da força de vendas online é muito comum e muito eficiente se rodado em uma extranet, quando os usuários estão fora da empresa e muitas vezes em diferentes cidades ou estados.

Este modelo de ferramenta traz ótimos resultados, mesmo quando é uma simples publicação de um guia de melhores práticas, ilustrado com casos dos próprios colaboradores. Os bons resultados acontecem quando os vendedores veem o que os outros “mortais” de sua equipe estão fazendo para gerar melhores vendas. E mais ainda quando o time trabalha com varejistas e briga com concorrentes por mais espaços nos pontos de venda.

Em casos mais evoluídos, a empresa cria uma campanha para incentivar o envio de casos de melhores práticas e bonifica ou premia as fotos ou relatos mais interessantes. Estes, por sua vez, são publicados na extranet e abrem os olhos de outros colaboradores que também irão tentar criar seus casos de sucesso. Pronto, isso vira um ciclo virtuoso e sua equipe rapidamente alcança resultados surpreendentes. Nunca viu? Tente, pois vale a pena e o custo de produção e desenvolvimento é baixo.

Para quem já implantou este tipo de campanha ou incentivo e quer algo mais evoluído, o próximo passo é aprimorar o guia de melhores práticas até chegar a um treinamento e-learning, que pode incluir aulas desenvolvidas por professores ou especialistas.

Estes treinamentos contam com provas ou testes simples que também servem para pontuar e premiar os participantes da campanha. E o conteúdo das aulas vai de técnicas de negociação até táticas avançadas de vendas com argumentos próprios de seus produtos e serviços.

Outra recurso muito interessante quando já se tem uma extranet funcionando é utilizá-la para alimentar uma base de dados diária com informações do mercado e do posicionamento de seus produtos e serviços em cada praça ou até em cada ponto de venda.

Para isso, crie um formulário que deve ser preenchido por cada vendedor ou supervisor com informações sobre a quantidade de vendas e prospects do dia. Outro formulário a ser criado pode solicitar dados como o preço dos produtos concorrentes e os nomes dos concorrentes mais presentes. Estas informações podem ser muito valiosas para o corpo gestor da empresa.

Se você é da área de marketing deve estar animado com a possibilidade de melhorar as vendas com a intranet. Mas, a esta altura do campeonato, já deve ter pensado em evoluir ainda mais a ferramenta e torná-la o campo de jogo e suporte para uma campanha de incentivo de vendas. Melhor ainda se a sua ferramenta for extranet e seu time estiver espalhado por aí.

Neste caso podemos pensar em um sistema completo de suporte a campanhas de incentivo de vendas, alinhado às suas atuais regras de negócios e incluindo integração completa com o seu ERP.

Portanto, se determinado vendedor tem meta de vendas de USD 1.000,00/mês e vendeu USD 1.200,00 neste mês, ele pode ganhar pontos automaticamente no programa de incentivo. E os outros vendedores que excederam a meta também ganharão no final de um período (um ano, por exemplo), quando serão premiados os vendedores mais pontuados.

Ainda é possível “tematizar” o ambiente digital, criando uma “guerra” ou uma competição olímpica virtual, cujo objetivo é motivar ainda mais.

É certo que existem muitas outras maneiras de motivar e gerenciar de perto sua equipe de vendas, com a utilização de relatórios gerenciais diários e ferramentas de BI integradas. É só usar a imaginação e alinhar tudo com os objetivos de sua empresa. [Webinsider]

Entenda a Taxa de Rejeição do Seu Site

Se você usa o Google Analytics (que vamos chamar doravante de GA, para simplificar), já deve ter notado a métrica de Bounce Rate (ou taxa de rejeição) do seu site. E que normalmente ela é alta.

Mas o que é esta taxa de rejeição do site?
A primeira coisa a entender é como o GA mede esta taxa de rejeição. Para o GA uma rejeição é quando um visitante entra em uma página do seu site (não importando a origem), permanece na página e sai sem clicar em nada.

Esta é a métrica. Não importa o tempo que o usuário permanece na página, ele pode permanecer o dia inteiro, mas se não clicar em nenhum link, não interagir com o site e simplesmente ler o que tiver que ler e sair do site, para o GA é uma rejeição.

Mais detalhadamente, mesmo que você possua algum tipo de interação no site como mudança de abas, troca de fundo, ou algum tipo de interação via Ajax ou Flash, por exemplo, que não faça uma releitura da página e que não esteja “tagueada” para o GA o usuário não interagiu. Se o visitante copia seu conteúdo, cola em outro lugar, e o ato de copiar e colar não foi capturado e “tagueado”, o usuário não interagiu.

Ou seja, na configuração básica do GA, é necessário o usuário clicar em um link, ir para outra página (pelo menos uma) para ser contado como uma interação e zerar a taxa de rejeição.
Como reduzir a taxa de rejeição do site?

Se seu blog é de informação, de leitura, e você não possui metas definidas, você pode usar o tempo de permanência no site como índice de interação. Ou seja, se o visitante permaneceu X tempo no site, não é uma rejeição.

Antes de aplicar o método de redução da rejeição é importante você ser honesto com você mesmo. Você deve se perguntar: Quanto tempo eu devo usar para rejeitar um visitante? Trinta segundos são suficientes para um usuário ler os meus textos? Se tenho uma rejeição alta não será necessário rever como escrevo as minhas matérias? Os usuários estão encontrando o que procuram no meu site?

Reduzir, ou eliminar completamente, os índices de taxa de rejeição pode impedir que você tenha uma visão crítica sobre a qualidade do seu conteúdo e sobre o que os visitantes estão procurando no seu site e não encontrando.
Solução

Uma maneira de reduzir a taxa de rejeição é contar o tempo que o usuário permanece na página sem interagir. Assim como considerar somente um clique como uma interação, esta metodologia pode levar a erros de análise e interpretação. Use com bom senso e tenha este fato sempre em mente. Faça um teste temporário e se estiver satisfeito continue; senão, ajuste o tempo ou remova esta contagem.

Para contar o tempo basta inserir um JavaScript bem simples no template das páginas do seu site que crie um pageview falso; isto é, simule um clique em algum link que não existe em seu site. Como a página não existe, ao informar os pageviews do seu site tenha o cuidado de remover esta ação, porque um pageview já foi contabilizado ao visitante acessar a página e este pageview adicional serve somente para reduzir a taxa de rejeição.

Este código faz este trabalho

O tempo é contado em milésimos de segundo, ou seja, 60.000 significa um minuto, 30.000 meio segundo e assim por diante.

O parâmetro “no_click” indica que o usuário permaneceu pelo menos um minuto na página sem interagir de acordo com o exemplo. No GA ao verificar as páginas acessadas você encontrará a página “no_click” e isto indicará a você quantos usuários permaneceram no site sem clicar em nada. O tempo mínimo deverá ser o tempo definido na chamada do pageview e sua taxa de rejeição deverá ser reduzida.
Conclusão

Eu já estou testando em todos os meus blogs, assim que eu tiver novidades a respeito dos números eu atualizo vocês. [Webinsider]


quarta-feira, 25 de março de 2009

PDF Menos Seguros

Continua por resolver um erro de segurança nas aplicações que editam e visualizam documentos PDF detectado em meados de Janeiro e que, de acordo com especialistas, é muito mais perigoso do que inicialmente se supunha. A Adobe Systems conhece a vulnerabilidade localizada nas aplicações Reader e Acrobat desde meados de Janeiro, mas só deverá disponibilizar uma correcção para o problema durante o corrente mês.
O erro de segurança chegou ao conhecimento dos meios de comunicação há duas semanas, quando a Adobe confirmou o problema e classificou-o de crítico. Embora a companhia tenha recomendado aos utilizadores a desactivação das funções de JavaScript no Reader e no Acrobat para se protegerem contra potenciais ataques, alguns analistas do mercado garantem que esta medida já não é eficaz.
Na semana passada, a empresa de segurança dinamarquesa Secunia assegurava que era possível explorar este erro de segurança recorrendo a uma técnica que não está relacionada com JavaScript. “Durante a nossa análise ao problema, fizemos um teste em que tirámos partido da falha de segurança com êxito sem utilizar JavaScript, pelo que os utilizadores podem ver assim comprometida a sua segurança”, explica Carsten Eiram, responsável da companhia.
Uma experiência partilhada por outros peritos de segurança que já vieram a público fazer afirmações semelhantes. David Aitel, fundador e CTO da Immunity, disse, por exemplo, que "este problema é mais sério do que se julga. No dia seguinte, o investigador em segurança Didier Stevens, da Bélgica, veio afirmar que também ele conseguiu explorar a vulnerabilidade, activando o bug sem recurso ao JavaScript, tendo depois publicado as conclusões do seu teste num blogue. Esta exploração em concreto funciona em pano de fundo, não sendo sequer necessário que um utilizador abra um ficheiro PDF com problemas.
"Em determinadas circunstâncias, uma Shell Extension do Windows Explorer lê um documento PDF e fornece informações extra, executando assim o código com o problema de segurança e accionando a vulnerabilidade", diz Didier Stevens no seu blogue.
E a Adobe já tem conhecimento que o seu conselho de desactivar as funções JavaScript pode não servir para nada. Numa entrevista recente, Brad Arkin, director da Adobe para a segurança dos produtos, admitiu que apenas uma correcção emitida pela companhia poderia verdadeiramente proteger os utilizadores. "Desactivar o JavaScript não resolve totalmente o problema, mas protege os utilizadores contra um tipo de ataque. Pelo que sabemos até ao momento, não há qualquer configuração de produto que possa ser feita para eliminar esta falha", admitiu o responsável.

terça-feira, 24 de março de 2009

O Top 500 Piores Senhas de Todos os Tempos

A partir do momento em que as pessoas começaram a utilizar senhas, não demorou muito para perceber quantas pessoas escolhem as mesmas senhas. Mesmo a forma das pessoas escrever e cometer os erros de ortografia para as palavras correntes. Na verdade, as pessoas são tão previsíveis que a maioria dos hackers fazem uso de listas de senhas comuns. Para dar-lhes uma ideia sobre como os seres humanos são previsíveis, o que se segue é uma lista das 500 senhas mais comuns. Se você ver a sua senha nesta lista, queira mudá-la imediatamente. Tenha em mente que cada senha listada aqui tem sido utilizada pelo menos, por centenas de milhares de outras pessoas.
Existem algumas senhas interessante sobre esta lista que mostram como as pessoas tentam ser inteligentes, mas mesmo a inteligência humana é previsível. Por exemplo, olha para estas senhas que achei interessante:

ncc1701 - O número do navio "Starship Enterprise"
thx1138 - O nome de George Lucas no seu primeiro filme, feito em 1971
qazwsx - Segue um padrão simples quando digitada em um teclado típico
666666 - Seis algarismos 6
7777777 - Sete algarismos 7
ou812 - O título do álbum Van Halen de 1988
8675309 - O número é referido na música de Tommy Tutone em 1982

"... Uma em cada nove pessoas usa, pelo menos, uma senha na lista indicada no Quadro 9.1! E uma em cada 50 pessoas usa uma das 20 piores senhas .. "
Apresento as 500 piores senhas de todos os tempos, não considerando maiúsculas e minúsculas. Desculpa pelas palavras violentas que existentes; não fui eu as que escolhi.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Reguladores Africanos Pressionados a Exigir Melhor Qualidade

Os reguladores do mercado das telecomunicações de África deviam impedir os operadores de telemóveis de aumentar as suas bases de assinantes enquanto as redes sobre as quais operam não forem melhoradas para conseguirem suportar ainda mais clientes, defendeu esta semana a Africa Telecommunications Union (ATU).
Muitos países africanos têm operadores que vão aumentando as suas bases de assinantes sem se preocupar em previamente actualizar e melhorar as suas redes, o que acaba por resultar numa elevada percentagem de quebras de ligação e numa fraca qualidade de serviço, afirma Akossi Akossi, secretário-geral da Africa Telecommunications Union.
"Se os reguladores do mercado forçassem os operadores a assinar acordos que prevêem níveis de serviço adequados, a situação que se vive hoje em África seria muito diferente. Assim os operadores continuam apenas a preocupar-se em angariar cada vez mais clientes, sem investir no melhoramento das suas redes", diz o mesmo responsável.
Akossi deu o exemplo da Comissão de Comunicações do Quénia (CCK), que publicou recentemente uma directiva que ameaça retirar as licenças aos quatro operadores móveis do país se estes não melhorarem a qualidade das chamadas realizadas sobre as suas redes para uma taxa de sucesso de 90 por cento, tendo ainda que reduzir em dois por cento o volume de chamadas perdidas e diminuir para 10 por cento a taxa de chamadas bloqueadas.
A directiva dá à Zain, Safaricom, Orange e Econet Wireless até três anos para melhorarem os seus serviços, caso contrário perdem as licenças para operar no Quénia. Na notificação que apresentou aos operadores e que foi publicada pelo jornal Kenya Gazette, a CCK afirma que pretende acabar com os operadores errantes que oferecem serviços de baixa qualidade, em que o congestionamento das redes, as taxas reduzidas de chamadas bem sucedidas e a fraca qualidade da voz são uma constante, mesmo em áreas urbana.
"Outros países deveriam seguir o exemplo da Nigéria e do Gana, que impedem os operadores de continuar a vender cartões SIM a menos que demonstrem que as suas redes conseguem suportar clientes adicionais. Esta é a única forma de garantir a qualidade do serviço prestado", diz o secretário-geral da Africa Telecommunications Union.
James Rege, presidente da Comissão Parlamentar de Energia e Comunicações do Quénia, é peremptório a afirmar que "a CCK é demasiado lenta. Esta directiva devia ter sido implementada há já muito tempo atrás".
Na sua opinião, "os operadores não devem ser autorizados a comprometer a qualidade das redes em benefício dos seus próprios lucros. Poder fazer chamadas baratas não deve significar o acesso a um serviço de fraca qualidade", sustenta.
No ano passado, o governo do Ruanda multou o operador continental MTN pela fraca qualidade de serviço que oferecia. No Uganda, a MTN foi também forçada a reembolsar os clientes por disponibilizar serviços sem qualidade.
Para responder a estes desafios e aumentar a sua base de assinantes, a MTN comprometeu-se a investir 800 milhões de dólares no melhoramento e expansão das suas redes no Sul e Leste de África, conta Yvonne Manzi Makolo, responsável pelo marketing e vendas do operador.
No Ruanda, onde o regulador é mais severo, a MTN Rwanda teve que investir 70 milhões de dólares na sua rede e criar 311 novas estações base. A MTN Uganda já investiu nos últimos três anos 300 milhões de dólares na qualidade das suas redes e no aumento da respectiva capacidade.
"Apesar destes investimentos, continuámos a ter problemas como a inactividade causada por falhas de energia e roubos ou danos na nossa rede de fibra, que ocorrem sobretudo durante a construção. Por isso, a companhia tem investido em soluções de backup para proteger a rede de fibra e redireccionar as chamadas em caso de falha na rede", afirma Yvonne Manzi Makolo.
Segundo esta responsável, para garantir que não volta a ter problemas com os consumidores e com o regulador, a MTN pretende continuar a investir no melhoramento dos serviços de voz e na diminuição das interferências nas suas redes.
No entanto, o secretário-geral da Africa Telecommunications Union acredita que "dado o ritmo de crescimento dos telemóveis em África, os operadores estão a investir muito nas suas redes, mas esse investimento é ainda reduzido comparativamente com o do número de assinantes”.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Os 10 Maiores Enganos Cometidos Pelos Gerentes de Informática

Para muitos empresários o técnico de informática ou o engenheiro que cuida de sua infraestrutura de TI é um mero acessório, algo descartável que pode “jogar fora” e contratar outro melhor e mais barato sempre que necessário. Os técnicos e engenheiros de TI precisam ser valorizados e precisam valorizar a si mesmo. Mas não é isto o que acontece, até porque muitos profissionais de informática cometem erros que são pequenos mas fundamentais, deixando de progredir profissionalmente e também fazendo com que seus empregadores ou clientes também deixem de melhorar. Acompanhe nosso raciocínio:

Alguns erros de gerenciamento podem tornar um profissional de informática menos eficiente, limitar o avanço de sua carreira e até ameaçar seu emprego. Um importante caçador de talentos (“head hunter”) americano fez um apanhado dos enganos mais comuns e publicou suas conclusões no famoso site techrepublic.com, voltado especificamente à Tecnologia da Informação, artigo este que traduzimos e adaptamos para nossos leitores (o artigo original está em http://articles.techrepublic.com.com/5100-22_11-5726378.html)

Engano 1: Focar apenas na tecnologia e não nos negócios

Os profissionais de informática geralmente saíram de alguma escola especializada em hardware ou sistemas. Com tais raízes, estes profissionais tendem localizar esforços apenas no aumento dos seus conhecimentos técnicos quando, na verdade, deveriam estar igualmente procurando melhorar sua habilidade em oferecer suporte, abrir caminhos e melhorar os negócios. Para ser bem sucedido e optimamente remunerado, um gerente de TI precisa transformar-se num hábil líder empresarial, usando seus conhecimentos para alavancar a solução das questões e problemas do negócio, paralelamente cuidando da melhoria ou atualização das tecnologias empregadas.

Um exemplo prático: quando começam a trabalhar, muitos recém-formados ficam abismados em ver como certas empresas utilizam tecnologias “ultrapassadas” em seus negócios. Acontece que aquela tecnologia está resolvendo os problemas de TI da empresa, qualquer mudança vai custar caro e precisa oferecer melhorias realmente convincentes para valer a pena. Um profissional de TI pode perder seu emprego ao enfrentar problemas tentando actualizar determinada tecnologia sem ter um bom motivo. É numa situação assim que os bons profissionais se diferenciam dos demais, ou seja, é preciso ter conhecimento e experiência para saber quando, como e porque mudar algo.

Engano 2: Pensar que “fora do meu olhar” significa estar “fora do meu caminho”

É importante lembrar que em TI a “falta de notícias não é uma boa notícia”. Os gerentes de TI tendem a simplesmente tocar sua rotina diária, sem preocupar-se muito se as coisas estão indo bem ou se poderiam estar indo melhor. A tarefa mais importante que alguém em cargo gerencial pode fazer é avaliar as situações e os resultados. Há várias maneiras de se fazer isto, algumas muito sofisticadas e outras simples, porém eficientes, como usando planilhas e gráficos gerados no Excel. É preciso cuidado apenas para não coletar informação sem ter condição de analisar ou correr o risco de burocratizar demais os processos, com o intuito de coletar dados que de nada servirão em termos estatísticos pois acabarão não sendo analisados.

Engano 3: Pensar que a sua equipe tem sempre tudo sob controle.

No famoso reality show “O aprendiz”, onde candidatos a cargos executivos precisam cumprir provas determinadas pelo apresentador, muitos times acabam na “sala de eliminação” porque o líder delegou tarefas mas não foi a campo certificar-se de que elas estavam sendo cumpridas conforme o determinado. Fazer este “follow up” não é preocupar-se com migalhas, longe disto: é obrigação de todo líder criar mecanismos que, sem tirar o foco de sua gerência, permitam a ele ter certeza de que as tarefas estão sendo feitas corretamente.

Engano 4: Não inspecionar os resultados que você espera obter

Este problema tem suas origens no engano 3, mas resulta de uma ampliação das situações problemáticas. Por exemplo, alguém pode achar que está conseguindo uma grande performance de um grupo de servidores, só porque eles “devem” ser bons, mas não cria ou usa algum sistema para certificar-se – e demonstrar – que eles estão sendo utilizados em sua capacidade ótima. Esta lacuna acaba levando a planejamentos mal feitos, orçamentos irreais e pessoal sobrando ou faltando. Para evitar este problema tão comum faça uma lista do que se espera de cada departamento e da empresa como um todo. A lista deve incluir dados técnicos como projetos críticos, performance da rede e dos servidores, mas também deve avaliar o lado humano como satisfação do cliente, nível de stress da equipe e até a quantidade de licenças médicas. Além de fazer a lista certifique-se de verificá-la com regularidade. Crie a rotina para fazer um “follow-up” diário e ter certeza de que as coisas estão seguindo o caminho esperado.

Engano 5: Não criar parceria com as gerências do negócio

É comum encontrarmos empresas onde os gerentes de TI se reportam a outros gerentes de operação ou executivos da área financeira, ao invés de lidar diretamente com os donos, presidentes ou executivos principais. A única maneira que a informática pode ajudar efetivamente uma empresa é através da parceria com as pessoas que gerenciam o negócio como um todo. Longe de ser uma área ligada apenas a operação do dia-a-dia da empresa, a informática precisa alicerçar o caminho para o futuro, antecipando problemas e providenciando soluções. Quanto mais os profissionais de TI estiverem ligados à um time de líderes da empresa, mais perto chegarão de livrar-se do engano número 1 acima.

Engano 6: Desgastar-se e dedicar-se demais

É incontável a quantidade de gerentes de TI que estão sem tirar férias há anos, além de trabalhar 60 ou 70 horas por semana, inclusive nos finais de semana. Este tipo de vida é um enorme engano e a fórmula certa para o desastre. Parece que estes profissionais pensam, ou procuram fazer a empresa pensar, que ela não vai para a frente sem que ele faça este tremendo sacrifício. Algumas vezes isto acontece pelo fato da pessoa sentir-se ameaçada no cargo se alguém mais conhecer e souber fazer o seu trabalho, mas este excesso de centralização e pseudo-dedicação pode na verdade prejudicar a empresa.
Acontece que nenhuma empresa pode ficar dependendo de alguém que está se auto-deteriorando. Este processo, acontecendo durante anos, acaba levando a baixa produtividade, erros e, eventualmente, a pessoa acaba desistindo da empresa ou vice-versa. Pessoas que agem assim deveriam fazer um grande favor para si mesmos e para sua empresa, tirando algum tempo para cuidar delas mesmas e conviver com seus hobies, sua família, parentes e amigos. Todos sairão ganhando.

Engano 7: Não testar suas soluções de backup

Uma das principais tarefas dos gerentes de tecnologia da informação é garantir a confecção de um backup confiável. São inevitáveis as falhas de hardware, de sistema operacional ou de software, por isto é preciso sempre ter à mão um plano de emergência para ser deflagrado imediatamente nestas situações. Claro que é preciso cuidar da tolerância à falhas tendo servidores, conexões à internet, pessoal treinado e equipamentos de reserva, mas é fundamental certificar-se regularmente de que os backups estão sendo feitos e de que estão em perfeitas condições. Eles podem ser necessários desesperadamente de um segundo para outro, e quando isto acontecer não existirá milagre que salve o emprego de um gerente de TI se eles falharem. Aliás, a este respeito, vide o artigo “Técnicas de backup” publicado na Revista PnP nº 6.

Engano 8: Não pedir ajuda

É comum vermos alguma empresa entrar numa situação delicada e perigosa porque algum gerente ou técnico achou que podia resolver os eventuais problemas sozinho, sem informar seus superiores dos riscos ou, ao menos, ter um “plano B” para o caso de alguma surpresa. Este tipo de engano pode sair caro, se isto acontecer com você faça a coisa certa: peça ajuda. Um dos segredos de uma boa gerência de TI não é saber todas as respostas, mas sim saber onde procurá-las quando necessário para encontrar uma solução da maneira mais rápida e eficiente quanto humanamente possível. Assim, não hesite em procurar um especialista sempre que necessário, e procure trocar informações com seus colegas de profissão.

Engano 9: Não dedicar tempo ao desenvolvimento pessoal

Este engano está ligado à questão 6 acima, e também não existe desculpa aceitável para este caso. Muita gente que trabalha empregado acha que seu desenvolvimento pessoal é responsabilidade de seu empregador, mas este é um enorme engano. O desenvolvimento pessoal e profissional é responsabilidade de cada um de nós, e de ninguém mais.

Sempre é possível saber o potencial de sucesso de alguém perguntando quais foram os últimos 5 livros que leu ou os mais recentes seminários e cursos dos quais participou. Todo profissional que lida com tecnologia deveria dedicar pelo menos 30 minutos a cada dia para seu desenvolvimento pessoal. Os realmente devotados dedicam muito mais, coisa de até duas horas diárias.

A desculpa mais comum para não fazer este investimento é a falta de tempo, de dinheiro ou ambos. Entretanto, começa aí a demonstração de que a pessoa é um bom gerente, pois precisa administrar bem seu próprio tempo e dinheiro, fazendo sobrar recursos para dedicar-se não apenas a desenvolver seus talentos técnicos, mas também para investir em seu crescimento humano estudando coisas de outras áreas como música, dança, história, viagens ou qualquer outra coisa que lhe seja prazeirosa e que amplie seus horizontes. Este tipo de atividade também ajuda a diminuir o stress e permitir ver as coisas de outros ângulos, permitindo que o cérebro analise perspectivas diferentes e possa trabalhar “em background” resolvendo assuntos técnicos mas de maneira mais intuitiva.

Engano 10: Não ter e nem ser um mentor ou guru

A rota mais rápida para o sucesso é mirar-se em alguém que já chegou numa posição que você almeja, e fazer tudo o que aquela pessoa já fez ou está fazendo. Ao mesmo tempo, a rota mais rápida para a dor, desespero e falha é fazer esta jornada sozinho. Esteja você num cargo de gerenciamento ou não, deveria sempre ter um mentor ou empresário e fazer o mesmo para uma outra pessoa. É a mesma coisa dos artistas famosos, todos eles têm seu empresário, que cuida e administra a carreira, mostrando caminhos, avaliando o desempenho e abrindo as portas para que ele possa mostrar sua arte.

Um empresário ou mentor vai ajudá-lo a conseguir mais do que conseguiria sozinho ao compartilhar seus conhecimentos e experiência pessoal e profissional, dando preciosos avisos sempre que necessário. Ao fazer o mesmo por alguma outra pessoa você estaria também fazendo isso e, ao mesmo tempo, estaria solidificando sua própria experiência e conhecimentos ao passá-los para seu pupilo.

terça-feira, 10 de março de 2009

Os Seis Hábitos Do Líder Eficiente

Nos anos 80 a Toyota desenvolveu um sistema de produção de automóveis mais eficiente. Batizado de "lean production" (algo como produção enxuta), a intenção era tornar a linha de montagem mais eficiente e despender um menor esforço para gerar grande valor para a companhia.
A prática, que colocou a Toyota no topo do ranking das montadoras de veículos, pode servir também para os executivos de TI. A McKinsey divulgou um estudo, no qual lista os seis hábitos dos líderes eficientes (Six habits of lean leaders).

Veja abaixo quais são esses seis hábitos listados pela consultoria:

1. Foco nos processos: os executivos que têm um nível sênior precisam desenvolver formas de tornar visível para sua equipe a importância dos processos e a padronização das actividades.

2. Atacar os problemas na raiz: em vez de tentar encontrar soluções imediatas para os problemas, procure usar as situações críticas como oportunidade para ensinar a equipe como agir nesse tipo de situação.

3. Deixar claro as expectativas: tente deixar claro a todos os funcionários, de todos os níveis, quais são as metas a serem atingidas e como está sendo visto seu rendimento.

4. Alinhamento com a liderança: a melhoria dos processos da empresa não pode se restringir às actividades operacionais. É preciso que isso seja totalmente alinhado ao negócio.

5. Senso de propósito: relacionar o trabalho do dia-a-dia com as aspirações de longo prazo torna mais fácil o alcance das metas.

6. Estímulo para as pessoas: todos os funcionários, de todos os níveis, devem ser encorajados e instruídos a tomar decisões.

Como Voltar Atrás Num Projeto de TI?

De problemas com o fornecedor até mudanças estratégicas dentro da empresa, são muitas as razões que podem determinar o fim de um projeto ou de uma solução corporativa.
Para qualquerprofissional de tecnologia, enterrar uma solução, por mais que ela não tenha sido eficiente, é um pesadelo. Esse tipo de situação não é muito comum, mas não se pode negar que o risco existe.