terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Faça um balanço profissional, antes de planejar o ano novo -> 2010

É hora de fazer a retrospectiva de 2009 e traçar objetivos e metas para 2010. De fazer o balanço profissional e refletir sobre o que você aprendeu, que competências adquiriu e quais experiências agregaram positivamente à sua carreira.

Metas de curto, médio e longo prazo devem ser sempre cultivadas para que os planos tenham uma constante e para que o caminho a ser trilhado possa ser facilmente visualizado por quem o planifica.

Aqui estão algumas dicas para a planificação profissional, recomendada e desenvolvida pela empresa de consultoria em RH Ricardo Xavier, numa reportagem que saiu na revista Você S/A deste mês (Dezembro/09). Nela há um teste bem interessante, que ajuda na hora de fazer o balanço e planificar 2010:
  • Anote: Guardar os planos na cabeça é ilusão. Você vai lembrar dos principais itens, mas com o passar do tempo acaba esquecendo de coisas importantes. No fim do ano fica ainda mais difícil fazer o balanço e retrospectiva. Anote no celular, no computador ou naquele caderninho de anotações. Crie uma memória física para seus planos.
  • Tenha disciplina: Seguir uma planificação requer muita disciplina. Quem deseja atingir metas precisa saber dizer não a si mesmo e lutar pelo que deseja. A disciplina é uma das características dos profissionais de sucesso. Se você não tem, pratique-a cada vez mais.
  • Arrisque: Pense grande e não tenha medo de arriscar. O sucesso profissional geralmente está diretamente ligado à correr riscos. Quem arrisca-se com planos tem mais chances de vencer. Riscos calculados só são possíveis se forem bem planificados. Se errar, aprenda com a queda e utilize-a como experiência para os próximos desafios.
  • Crie objetivos e metas desafiadoras: Objetivos e metas fáceis de serem alcançadas não exigem muitos planos, eles simplesmente acontecem. Objetivos desafiadores – possíveis, mas difíceis de serem conquistados – geram, normalmente, melhores resultados e benefícios, mesmo que não alcançados.
  • Motive-se: A motivação para seguir a planificação só depende de você. Não importa se tudo está dando errado. Você é responsável pela própria insatisfação e vai parecer que nada vai dar certo se você não estiver motivado. Se for preciso, refaça a planificação, mas não desista.
  • Buscar conhecimento: A busca constante por conhecimento é importante para que a evolução da carreira seja sustentável. Objetivos e metas que envolvam capacitações e busca por conhecimentos devem estar nos seus planos. O conhecimento é a base para as novas ideias e para evolução pessoal.
Além de praticá-las, procure pensar sempre em curto, médio e longo prazo com os ciclos de 1, 3, 5 e 10 anos. Todo ano tem de revisar e atualizar o plano, sem nunca esquecer de executá-la.

Fonte: Webinsider

A arte de limpar o disco e o novo ano

Limpar o disco, em informática, designa o trabalho de organizar o disco rígido do computador, lugar onde são armazenados todos os dados.

É um trabalho que envolve jogar fora o que não serve mais, limpar todos os setores, reunir informações que relacionam-se entre si, fazer cópia de segurança daquilo que não vai ser mais utilizado no momento, porém que é bom ter ao alcance caso seja necessário, guardar e reorganizar o que realmente é importante, abrindo espaço para que o computador funcione de uma forma mais rápida, sem travar, ou melhor, sem “dar pau”, como diz o jargão.

Notou alguma semelhança com aquilo que fazemos, ou deveríamos fazer, a cada ano que se encerra, a cada novo ciclo? O computador, uma máquina desenvolvida pelo homem, reflete um pouco da nossa necessidade de auto-conhecimento.

Alguns dos programas desenvolvidos para organização de tarefas insinuam, a todo instante, comportamentos que deveríamos adotar para melhorar nossa vida, seja selecionando a informação que carregamos conosco, seja otimizando o tempo que devemos dedicar a cada uma delas.

Da mesma forma, quando saturamos a “nossa” máquina, o nosso racional e nosso emocional, ela tende a entrar em parafuso. E como no computador, trava, dá pau, perde arquivo, queima…

A inteligência no uso do nosso tempo envolve não apenas a tentativa de se fazer o máximo de coisas ao mesmo tempo, mas sim a organização das nossas atividades em importância e urgência. E isso requer revisão constante a cada novo ciclo, que não precisa ser este que é compreendido entre 1º de Janeiro e 31 de Dezembro. Pode ser em períodos mais ou menos longos.

Ocidentais que somos, deixamos essa limpeza de disco sempre para o final do ano, e daí a sensação de Coelho de Alice que acomete todo mundo nessa época:

- Não vai dar tempo… estou atrasado… não vai dar tempo…

Que tal, assim como no computador, tentar limpar o disco algumas vezes durante o ano? Delete aquilo que não interessa mais e que só ocupa espaço, sejam coisas materiais ou emocionais. Atualize os softwares que têm rodado aí, em sua mente. Reorganize-se e descubra quanto tempo podemos ganhar, de minuto a minuto, daquele que desperdiçamos ao longo do dia. Coloque datas nos seus sonhos e transforme-os em metas. Faça deste o seu melhor Natal e tenha um 2010 muito mais que dez.

Fonte: Webinsider

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

CEO apostam nas TI para sair da crise

Segundo os dados disponibilizados pela Gartner, que para tal entrevistou 190 líderes de empresas a nívelmundial:
  • 71% dos CEO inquiridos prevêem regressar ao crescimento nos seus volumes de negócio em 2010
  • 29% vêm mesmo o crescimento nas receitas como a sua grande prioridade para o próximo ano
  • 10% dos inquiridos essa prioridade não é imediata, pretendendo focalizar-se nesse objectivo apenas em 2011.
“Aos CIO deverá ser pedido que revejam a prioridade de alguns projectos de TI durante 2010, à medida que o negócio das empresas começar a recuperar”, refere Mark Raskino, vice-presidente de investigação do Gartner.

No entanto, 2010 deverá ser um ano de crescimento lento e, questionados pelo Gartner sobre quando esperam ver uma mudança no seu volume de produção e serviços:
  • 20% dos inquiridos afirmam não prever qualquer evolução relativamente ao volume actual
  • 31% esperam mesmo uma diminuição
  • 49% aguardam crescimento.
As TI deverão representar um papel crucial no regresso das empresas ao crescimento das receitas. “OS CEO reconhecem o contributo das TI no desempenho dos seus negócios, em particular no que diz respeito ao papel que desempenham na optimização de processos, na flexibilização do trabalho e na tomada de decisões”, sustenta Mark Raskino.

Com efeito, o Gartner afirma que 62% dos CEO reconhecem que as TI serão um elemento fundamental para o sucesso das suas empresas no pós-crise, sendo que 42% dos executivos estão mais focalizados em iniciativas destinadas a aumentar receitas do que em reduzir custos.

Isto são boas notícias para os CIO, com 43% dos CEOs consultados a manifestarem a sua intenção de aumentar os seus orçamentos em tecnologia em 2010.

No estudo, o Gartner aconselha os CIO a estarem preparados para esta nova atitude dos gestores de negócio e, principalmente, a aproveitarem a visão positiva que os CEO têm das TI para rever a lista de projectos prioritários para 2010.

Fonte: Computerworld

TIs precisam de novas competências

Esta afirmação feita pela Robert Half Technology no seu mais recente estudo, segundo o qual o próximo ano poderá trazer grandes desafios aos responsáveis de TI, cujas equipas são sobretudo compostas por profissionais que trabalham horas a mais para compensar a falta de mais elementos. Segundo a Robert Half Technology, 43% dos 1400 Chief Information Officer (CIO) inquiridos neste estudo sentem que os seus departamentos de TI sofrem de uma séria escassez de mão-de-obra especializada, sobretudo tendo em conta os actuais volumes de trabalho com que têm diariamente que lidar.

“Muitas companhias foram longe de mais na redução de pessoal especializado em tecnologia, deixando os departamentos de TI a braços com a espinhosa tarefa de tentarem fazer mais com menos”, afirma Dave Willmer, director executivo da Robert Half Technology.

De acordo com este responsável, “embora a generalidade das empresas consiga continuar a funcionar bem desta forma a curto prazo, ter que o fazer permanentemente não é sustentável e pode mesmo prejudicar a produtividade e o estado de espírito geral da organização”.

Lily Mok, vice-presidente da organização CIO Research, pertencente ao Gartner, e autora do estudo anual “IT Market Compensation Study”, acredita que as equipas de TI vão ter que continuar a liderar com a falta de profissionais em 2010 e que a recuperação económica não significará necessariamente um regresso aos números anteriores à recessão.

“Durante a crise, os departamentos de TI foram muito cautelosos quanto à forma como podiam reduzir o seu número de funcionários e agora não creio que estejam a planear fazer novas contratações. Mesmo com a retoma económica, não acredito que as empresas voltem aos grandes departamentos de tecnologia que existiam em 2000 ou 2001″, considera Lily Mok.

Num outro estudo recente, o Gartner inquiriu cerca de 190 executivos de negócio seniores e concluiu que 62 por cento desses responsáveis reconhecem que “as TI serão um elemento chave nas suas estratégias de pós-crise”, mas que deverá ser pedido de novo aos responsáveis de tecnologia que continuem a fazer mais com menos em 2010. Ma a analista do Gartner sublinha que isto não significa que não existem oportunidades para os profissionais de TI expandirem as suas carreiras e tirarem partido da possibilidade de se tornarem numa parte crítica da estratégia de crescimento as suas empresas a longo prazo.

“As companhias têm consciência que os conhecimentos e valências capazes de proporcionar às suas organizações importantes poupanças levam tempo a desenvolver e, por isso, estão a esforçar-se mais no sentido de formar as suas equipas em tecnologias que poderão ser de grande utilidade para o seu negócio no futuro”, acrescenta.

De acordo com o estudo recente do Gartner, as prioridades dos CIOs vão mudar em 2010. Enquanto em 2009 a redução de custos era a sua grande preocupação para fazer frente à recessão, no próximo ano 71 por cento dos executivos sénior inquiridos dizem que o seu principal focus será o regresso aos crescimentos nas receitas. Esta mudança de atitude poderá ser uma oportunidade para os responsáveis de TI se posicionarem – e às suas equipas – como componentes chave para os planos de expansão das suas organizações, o que poderá também abrir as portas a novas contratações.

“Com os líderes de negócio a virarem cada vez mais a sua atenção das estratégias de redução de custos para a criação de receitas, cabe aos responsáveis de TI proporem novas formas de utilizar a tecnologia para dar suporte aos clientes novos e existentes”, afirmou Mark Raskino, vice-presidente de investigação do Gartner. “Os CIOS devem preparar-se para esta nova postura dos gestores de negócio e aproveitarem esta visão positiva que os CEOs têm das TI para rever a lista de projectos prioritários para 2010”, recomenda.

Fonte: Computerworld

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Como lidar com obstáculos

Este texto tem como objectivo gerar uma reflexão na forma como as equipas estão lidando com obstáculos que aparecem no seu dia a dia. Portanto, descubra nos parágrafos abaixo alguns dos motivos recomendáveis para que você tenha um verdadeiro sentimento de aborrecimento dos obstáculos.

O que é um obstáculo?
Por definição, um obstáculo é algo que está servindo de barreira para que algum trabalho aconteça, sendo que a principal característica dos obstáculos, é que os mesmos atrapalham ou atrasam o alcance de uma meta ou objectivo.

Tipicamente um obstáculo só acontece em algo que já foi iniciado pela equipa. Dessa forma torna-se vital que a sua remoção seja ágil e efetiva sobre o ponto de vista de solução para as possíveis causas raízes.

Vendo do ponto de vista de um líder verdadeiramente servidor, um obstáculo também sinaliza que é necessário alguma ação de sua parte, pois alguém está pedindo ajuda para a remoção da referida barreira.

A natureza dos obstáculos
Para estimular ações assertivas de prevenção ou remoção dos obstáculos, é importante que cada equipa conheça quais as origens e tipos dos obstáculos que acontecem no seu dia a dia.

Comumente, os tipos de impedimentos são:
  • Organizacionais - Quando ocorre uma situação que precisa da ajuda ou intervenção de outra pessoa, outra equipe ou outra área dentro da empresa. Nesse aspecto, também são observadas as questões de cunho político que a organização cultiva (que facilitam ou dificultam o processo).
  • Administrativos – Nesse caso, são situações provenientes de fatos administrativos como: Absentismo (Férias, Atrasos, Licenças, Folgas, Doenças), Demissões, Restrições de horários de trabalho.
  • Nível de Serviço - Aqui são identificados impedimentos que ocorrem oriundos da suspenção de algum serviço em operação. Os principais exemplos disso são: Erro em ambientes de produção, Problemas com servidor de aplicações, servidor de integração e ferramentas diversas de apoio.
Nesse momento é necessário que você tenha um dos principais alertas sobre obstáculos: Nem todo o obstáculo é real. E isso é algo muito negativo, pois entenda que normalmente quanto menor a motivação acerca de uma meta, qualquer coisa serve como desculpa infundada para a não realização de algo.

A melhor reação aos obstáculos
O fato de identificarmos os tipos de obstáculos, não significa que os mesmos devem ser aceites como algo bom ou natural ao processo. Na verdade os obstáculos evidenciam problemas sérios na estrutura da organização, problemas na qualidade dos processos e na qualidade dos produtos gerados.

obstáculos também sinalizam que há desperdícios, pois além de gerar pausas e esperas, pode gerar multitarefa das atividades em execução e principalmente estimula um consumo inapropriado de energia da equipa durante o esforço para remoção dos obstáculos.

Para evitar a ocorrência de obstáculos, a equipa pode usar alguns recursos importantes recursos:
  • O senso real de comprometimento com a meta, dessa forma, aceitar um obstáculo afetará negativamente o caminho em direção à meta.
  • Usar a dinâmica do ciclo e do timebox oriundos das iterações (A pergunta matadora é: Isso pode esperar a próxima iteração?)
  • O autogerenciamento da equipa para ativar o seu líder para que o mesmo ajude-os a rejeitar o obstáculo e proteger a atividade que está sendo executada.
Conclusão:
  • A prática de sinalizar os obstáculos é extremamente saudável como forma para mostrar os problemas de uma organização e gerar melhorias no processo de trabalho de uma equipa e consequentemente na qualidade dos resultados gerados.
  • Veja os obstáculos não somente como algo que prejudica as pequenas tarefas do dia a dia, mas sim como algo que prejudica as suas metas, dessa forma, para reforçar a importância dessa ideia, apenas se responda a seguinte pergunta: Como você se sente quando não alcança suas metas?
Extractos do texto do artigo de Manoel Pimentel

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Falta de backup é igual a apagão

Estudo recente organizado pela Symantec revela que 79% das micro e pequenas empresas entrevistadas na América Latina declaram “estar satisfeitas ou muito satisfeitas com seus planos de recuperação de desastre”. Além disso, 82% delas consideram-se protegidas ou muito protegidas contra ameaças virtuais.

No entanto, o mesmo estudo mostra que 25% delas não realizam backups (cópias de segurança); 49% fazem backup apenas uma vez por mês; 50% não possuem um plano formal para recuperação em caso de desastres; 63% esperam perder informações importantes caso alguma coisa aconteça.

A média de incidentes de tecnologia para o segmento das MPE na América Latina é de dois desastres por ano para cada empresa.

A divergência entre as informações prestadas na pesquisa revela claramente a falta de informação do que é um sistema de segurança da informação no mundo dos pequenos negócios. “Muitos dizem que não investem na segurança por ser um produto caro. O problema é que a pequena empresa desconhece o tamanho do risco que corre”, diz Carlos Augusto Cruz, sócio da CTech Informática, empresa do setor de segurança digital.

Segundo Cruz, às vésperas de grandes datas, como o Natal, aumenta muito o número de tentativa de violações na internet. “É uma época em que todo mundo abre os arquivos com mensagens de empresas”. Por isso, ele faz um alerta: “Normalmente um antivírus não é a solução. É preciso fazer um plano de recuperação de desastres e já colocar no orçamento de 2010″.

Oito erros no comportamento do usuário

Quando pensamos em segurança da informação e sobre a necessidade de aplicá-la, a razão está principalmente nos problemas enfrentados com hackers, invasões em sistemas considerados protegidos, vírus, spam, phishing, entre outras inúmeras deficiências que afetam nosso dia a dia. São preocupações válidas, é verdade, porém ineficazes se não pensarmos no elo mais fraco da corrente: o peopleware.

As pessoas representam um dos maiores problemas (ou solução) para a boa manutenção e segurança da informação.
Por outro lado, de maneira geral, as brechas ocorrem porque as empresas podem falhar na hora de tomar todas as precauções para garantir a integridade dos sistemas. Conheça agora os cinco erros mais comuns na segurança da informação, por parte das corporações.
  • Falha na conscientização dos colaboradores em tornar a segurança parte da cultura da empresa;
  • Falta de foco na identificação dos riscos relacionados ao negócio;
  • Falha na gestão: 95% dos problemas de segurança podem ser resolvidos com a gestão, 65% dos ataques exploram ambientes mal configurados, 30% dos ataques exploram vulnerabilidades conhecidas e podem ser resolvidas aplicando patchs, hotfixs e service packages. (fonte: SearchSecurity.TechTarget.com);
  • Fuga das informações: As informações não são classificadas, os pontos de fuga não são conhecidos, as empresas não sabem como controlar o trânsito das informações.
  • Erro na análise de eventos e logs: Ambiente heterogêneo, grande volume de logs, falta de capacitação.
Por parte dos usuários, os oito erros mais cometidos e que prejudicam a segurança:
  • Enviar dados e informações da empresa para email pessoal;
  • Salvar informações em mídias removíveis sem criptografia de dados;
  • Enviar informações por meios não seguros;
  • Salvar informações sensíveis e confidenciais em áreas públicas;
  • Emprestar credenciais (senhas) de acesso (física ou lógica);
  • Acessar sites proibidos;
  • Enviar correntes e email em massa;
  • Salvar arquivos pessoais na rede (MP3, vídeos etc).

Seu Plano Diretor de Informática para 2010

Em época de planeamentos e elaboração de orçamentos para o próximo ano, as empresas costumam estruturar seus planos departamentais para o próximo exercício, sempre direcionadas para o seu Planeamento Estratégico.

São criadas metas de venda, de produção, planos para conquistar novos mercados e clientes, entre muitos outros. Porém, um item importante para que estes planos departamentais sejam suportados e atinjam suas respectivas metas e objetivos, é a estruturação de um bom Plano Diretor de Informática (PDI).

Sem ele, é praticamente impossível atingir as metas propostas, pois o PDI é essencial para o gestão das informações que darão ao empresário uma visão completa do ambiente de Tecnologia de Informação (TI) perante a estratégia da organização.

São poucas as empresas que se preocupam com a integração da TI às demais áreas da empresa. A grande maioria delas toma decisões isoladas na área de TI, deixando que ela caminhe em paralelo, e não integrada em seus objetivos.

Desta forma, elas passam a atuar apenas como um reagente e não agente de mudança e inovação dentro da organização. O planeamento de integração do ambiente de TI quase nunca é pensado, apesar de ser estratégico para o crescimento estruturado dos negócios.

Norteado pelo plano estratégico da empresa, o PDI define os planos e ações de TI para suportarem a estratégia da empresa na conquista de seus objetivos. Normalmente possui um horizonte de cinco anos, com revisões anuais, o que evita que a empresa tenha de ficar se preocupando sempre com a TI. E é exatamente isso o que ocorre em grande parte das empresas.

O lado negativo é que, sem o planeamento de TI, o investimento, que pode ser diluído ao longo de alguns anos, tem de ser feito de imediato, o que eleva os custos e acaba sendo preterido.

O empresário que pensa e atua com objetivos e metas, sabe que o investimento em um bom PDI é tão importante quanto um bom plano de vendas ou de logística, por exemplo.

Pois de nada adianta a equipe de vendas se esforçar para vender mais e a empresa não ter infraestrutura para emitir as notas fiscais na velocidade desejada. Então, agora é a hora de se planejar para atingir as metas propostas para o próximo ano.

O gerente de projetos

Nos sites sites de empregos, principalmente focados em TI, há uma crescente procura por gerentes de projeto. Especialmente os que têm experiência em processos e metodologias.

Mas a sua empresa está preparada para receber alguém assim?

Imagine trabalhar com alguém que espera um fluxo claro de trabalho e uma troca de informações por meio de um sistema específico, controle de horas, servidores de arquivos, etc…

Isso tudo não é papel do gerente de projeto providenciar, e sim, da sua empresa.

O que está surgindo no mercado é uma confusão entre as áreas de Projetos e Operações. A primeira só terá sucesso quando a segunda conseguir estabelecer uma linha consistente de trabalho.

Por exemplo:
  • Sua empresa possui um servidor para armazenamento de arquivos? Ele possui um sistema para controlar as versões destes arquivos?
  • E como é o processo de troca de informações entre as áreas? Existe uma intranet para documentar as solicitações e atividades?
  • Os seus projetos e vendas estão ligados ao Financeiro para ter um controle preciso dos gastos e lucros?
  • Você trabalha com templates de documentos ou cada um cria o seu próprio?
  • Existe algum controle ou sistema de alocações de recursos?

Se sua resposta foi “não” para as questões acima, é melhor repensar no rumo das coisas.

O gerente de projeto pode auxiliar com algumas questões, principalmente sobre processos. Mas a operação deve ser vista por uma área própria para isso, interligada com outras, como Infraestrutura e TI.

O que você deve se perguntar principalmente é: “Sua empresa está preparada para arcar com os custos dessa mudança?”.

Não veja isso como algo negativo, mas sim como uma ponte para um futuro organizado e controlado, que forneça as informações necessárias para planejar novas ações, e com isso, aumentar mais seus lucros.

O objetivo desse artigo é mostar que mesmo tendo certificados e uma vasta experiência, o gerente de projetos não pode ser considerado um salvador da empresa, ou que ele revolucionará o modo atual de como as coisas fucionam. Sua função é fazer com que as coisas caminham seguindo uma metodologia, utilizando as ferramentas e plataformas fornecidas pela empresa.