terça-feira, 12 de outubro de 2010

Empresas não devem seguir tendências da moda nas TIC

As empresas que têm mais pressa em adoptar as últimas novidades tecnológicas podem obter várias vantagens com essa atitude, mas o ganho financeiro não é uma delas, de acordo com um estudo publicado na edição do mês de Março do jornal MIS Quarterly.
Ping Wang, professor assistente da Universidade de Mariland, nos Estados Unidos, estudou os dados relativos a cerca de 109 companhias da lista Fortune 500, ao longo da última década, e concluiu que as organizações conhecidas por adoptarem precocemente novas tecnologias “não obtiveram melhores performances, embora a sua reputação por apostarem em tecnologias da moda tenha saído favorecida”.
O professor universitário define tecnologias da moda como “uma convicção colectiva e transitória de que uma tecnologia é nova, eficiente e melhor”, dando os exemplos das aplicações de software de data warehouse, ERP, CRM e sistemas de gestão do conhecimento como as tecnologias mais populares nos anos 90.
A análise realizada mostra que a reputação das empresas e os níveis salariais dos seus CEOs disparam nas companhias conhecidas por implementarem tecnologias populares. Contudo, as empresas que adoptam TI de moda passageira acabam por sofrer declínios financeiros no ano seguinte ao investimento realizado. “A generalidade das empresas precisou de uma média de três anos para absorver o impacto negativo das implementações realizadas, recuperar das perturbações inerentes a essas implementações e melhorar a performance”, sustenta Ping Wang.

Fonte: Computerworld

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