quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Google disponibiliza ferrramenta com indicadores das requisições de informação feitas pelos estados...


Sobretudo numa altura em que os governos de todo o mundo se desdobram em esforços para controlar a informação que circula na Web, as empresas de tecnologia devem esforçar-se com os seus clientes e outras organizações para combater essas tendências. Esta foi a principal ideia extraída da conferência internacional “Internet at Liberty”, realizada esta semana em Budapeste e patrocinada pela Google. Esta entretanto, disponibilizou um website onde os utilizadores podem ver quais os países que exprimiram vontade de censurar conteúdos na Internet. A ferramenta indica que no primeiro semestre de 2010 a empresa recebeu vârios pedidos, entre os quais 73 para fornecimento de dados, vindos de Portugal, e menos de 10 para a pedidos de remoção.
O braço de ferro que opôs, no início deste ano, a Google e o governo Chinês, no âmbito da censura aos resultados das pesquisas efectuadas no motor de busca mais famoso do mundo, levantou algumas questões quanto à pressão a que estão sujeitas as empresas tecnológicas por parte dos governos que procuram cada vez mais regular o fluxo de informação que circula na Internet.
“A Google não consegue travar esta luta sozinha, nenhuma entidade isolada conseguirá fazê-lo”, sustenta David Drummond, vice-presidente de desenvolvimento corporativo da Google, à margem da conferência. Considera, por isso, que “é importante juntar as empresas, sociedade civil, utilizadores, governos e todos os que se preocupam com estas questões, no sentido de encontrarmos soluções comuns.
Em 2002, apenas quatro países tinham pedido à Google para censurar conteúdos resultantes de pesquisas, mas este ano esse número já vai nos 40 países.

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