segunda-feira, 12 de julho de 2010

Gartner aconselha empresas a livrarem-se do Windows XP

As empresas deveriam começar a testar o Microsoft Windows 7 este ano, para assim estarem em condições de se livrar do Windows XP até 2012. Quem o diz é a Gartner, segundo a qual existem muitas empresas ainda agarradas ao antigo sistema operativo por não terem adoptado o Vista e que agora deveriam pensar em migrar para o Windows 7, até porque “ainda não há sinais de vida da versão 8 “.
A Microsoft deixará de dar suporte ao XP depois de Abril de 2014 e a Gartner avisa as empresas para darem o salto muito antes desta data, até porque, no final de 2012, muitas aplicações de outros fornecedores deixarão também de suportar o XP. “Em vários estudos e inquéritos realizados pela Gartner, 80% dos participantes dizem ter ignorado o Windows Vista”, constata Michael Silver, VP da consultora. Com o envelhecimento do Windows XP e sem que haja quaisquer sinais acerca do futuro lançamento do Windows 8, as organizações precisam de começar a planear a sua migração para o Windows 7, adianta o mesmo responsável.
O vice-presidente do Gartner diz ainda que muitas empresas têm manifestado o desejo de mudar para o Windows 7, mas algumas delas ainda estão indecisas quanto ao melhor momento para o fazer e quanto tempo demorarão a concluir a transição. Por isso, prossegue Michael Silver, as empresas devem analisar se os seus fornecedores de software proporcionam suporte suficiente para o Windows 7, aconselhando-as a definir um calendário de 12 a 18 meses para o planeamento e teste, antes de decidirem a data da migração.
A consultora aconselha as organizações a estabelecerem uma data exacta para a remoção do Windows XP e a decidirem se pretendem instalar o Windows 7 em todos os computadores ou apenas nos novos. Mas Michael Silver diz que até as empresas que só pretendam fazê-lo nas novas máquinas, devem estabelecer um cronograma bem definido, avisando-as para os custos que podem resultar da manutenção de múltiplas versões de um sistema operativo e da instalação de um novo SO em cada utilizador, o que, para as empresas que não possuem acordos Software Assurance on Windows, implica o custo adicional de aquisição de licenças de actualização.

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