sexta-feira, 17 de julho de 2009

Empresas pressionadas a implementar planos de Disaster Recovery

As organizações estão a ser cada vez mais pressionadas no sentido de se assegurarem de que os seus planos de disaster recovery estão a funcionar correctamente e sem qualquer falha, de acordo com um relatório publicado pela Symantec. Um trabalho patrocinado pela Symantec conclui que os testes e a virtualização de disaster recovery ainda representam grandes desafios para as empresas.
De acordo com o estudo da Symantec, o custo médio da execução e planeamento de estratégias de disaster recovery para cada incidente de downtime em todo o mundo é de 287.600 dólares, sendo que este custo pode facilmente subir para os 900 mil se se tratar de empresas norte-americanas. De uma forma global, este custo é mais elevado para as empresas do sector da saúde e dos serviços financeiros, sendo que na América do Norte o custo médio para as instituições financeiras é, segundo o relatório, de 650 mil dólares.
A maioria das empresas, 93 por cento das inquiridas no estudo da Symantec, dizem ter sido obrigadas a pôr os seus planos de DR em funcionamento e que demora, em média, três horas a recuperar as operações básicas da empresa após um incidente e quatro horas a atingir o nível de total operacionalidade. Esta é uma melhoria significativa face às conclusões do estudo de 2008, altura em que apenas três por cento dos inquiridos responderam que demorava cerca de 12 horas a recuperar as operações básicas da empresa e 31 por cento acreditavam que isso só era possível após um dia inteiro.
De acordo com o relatório, os inquiridos pela Symantec sustentam que os testes a DR têm um impacto cada vez maior nos clientes e nas receitas, sendo que um em cada quatro testes acaba por falhar. Perto de um terço das organizações não faz testes a ambientes virtuais como parte dos seus planos de disaster recovery, e uma percentagem semelhante dos ambientes virtuais não é alvo de backups regulares.

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