quarta-feira, 6 de maio de 2009

Banda Larga Domina ITU Telecom Africa

A China foi o país dominante na ITU África, com cerca de 30 fabricantes chineses no evento a exibir os seus produtos. Banda larga sem fios e a hegemonia dos fabricantes asiáticos são as duas mais fortes tendências da exposição.

A indústria de redes da China dominou o evento ITU África. Cerca de três dezenas de fabricantes apresentaram produtos e serviços. O sucesso de fabricantes chineses como a Huawei e a ZTE em África deve-se essencialmente aos preços mais baixos que praticam, num mercado onde os operadores são particularmente sensíveis aos custos. O apoio do governo chinês, que tem vindo a mostar um interesse crescente no continente africano, também contribui para esta situação. Pertti Johansson, presidente da Qualcomm para as regiões do Médio Oriente e África, considera que a presença destes fabricantes é positiva para o desenvolvimento de África, por tornarem a tecnologia mais fácil – e barata – de adquirir.
Subsistem, porém, alguns desafios aos fabricantes asiáticos. Os idiomas, por exemplo, podem dar origem a problemas de comunicação. Neste sentido, a ZTE optou por seguir uma política mais pragmática: atrair talentos locais.
Na banda larga móvel a China também tem uma presença muito forte. A tecnologia 3G TD-SCDMA (Time Division-Synchronous Code Division Multiple Access) foi desenvolvida na China e é padrão naquele país. Na exposição, estão a ser exibidas também outras tecnologias móveis para além da TD-SCDMA, como WiMax, WiBro (a versão coreana do WiMax), EV-DO rev B (Evolution Data Optimized), LTE (Long-Term Evolution) e HSPA (High-Speed Packet Access). O mercado africano está ainda a dar os primeiros passos, pelo que é fácil para uma nova tecnologia obter quota de mercado. Os presentes na exposição acreditam que a tecnologia sem fios será dominante no que concerne ao acesso a banda larga no continente, o que, de acordo com a ITU, já acontece nas Ilhas Maurícias e na África do Sul.
O mercado africano está ainda a dar os primeiros passos, pelo que é relativamente fácil uma nova tecnologia obter uma quota de mercado. Por outro lado, de acordo com Johansson, o mercado está relativamente desregulado, originando uma concorrência que acaba por beneficiar os consumidores e por o forçar a uma constante evolução.
Extractos do texto retirados do site computerworld

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