quarta-feira, 22 de abril de 2009

As TI podem Contribuir Muito Mais Para o País

É tão comum afirmar que a indústria de TI é a única que possui a capacidade de afectar a produtividade de todas as demais áreas da economia, incluindo os vários níveis do governo, nenhuma autoridade como: analista de mercado ou profissional da área se atreve a negar esta afirmação.

Entretanto, há uma enorme distância entre reconhecer o potencial das TI e tirar o proveito delas.

Para que o País como um todo possa extrair o melhor da TI, é preciso determinar, de forma aberta e transparente, quais são os objectivos.

Se, por exemplo, as TIs devem ser usada para que o estado seja mais eficiente na prestação de serviços aos cidadãos, então, é preciso estabelecer metas e métricas para avaliar o progresso neste sentido. É simples avaliar, órgãos da administração nacional, provincial e municipal, qual a proporção dos serviços burocráticos (que são necessários aos cidadãos e empresas) que podem ser acessados pela web.

Assim como as grandes empresas, os governos devem usar as TIs para reduzir o custo e melhorar a qualidade do atendimento aos seus clientes.

Analogamente, é preciso estabelecer metas para o acesso aos serviços de TI: fala-se muito em inclusão digital, tanto no nível de governos quanto de ONGs, mas ninguém sabe se estamos indo “bem” com os programas, porque não há uma meta definida.

Deveria existir uma meta de que todos (ou uma fração determinada) os cidadãos e todas (ou uma fração das) empresas tenham acesso de determinada forma. Admitimos que uma parte da população tenha acesso a partir de centros comunitários, mas esta forma de acesso é certamente inadequada para empresas que possuam funcionários.

Se o estado será beneficiado pelo maior número de pessoas e empresas que deixarão de demandar atendimento nas repartições, então, o estado (financiado por nós contribuintes) deveria incentivar, subsidiar ou auxiliar neste processo. É a mesma lógica do Home Banking e do Internet Banking, que permitiu aos bancos atender cada vez mais clientes com cada vez menos funcionários, enquanto fornecem, em vários casos, gratuitamente, acesso a modens e à internet para seus clientes (ou uma parte deles).

De outra parte, não será apenas o governo nacional a se beneficiar deste processo. Em alguns países, administrações locais re-embolsam construtoras que implementem infraestrutura de rede de dados (dando preferência, na Coreia, para redes de alta velocidade por meio de fibras ópticas), seja em construções comerciais ou residenciais, de destinadas a qualquer nível de renda.

Analogamente, os governos provinciais deveriam dar sua contribuição para este processo de informatização da sociedade como um todo.

Assim, é preciso definir metas e métricas para todas as partes envolvidas. Obviamente, esta definição não pode sair de apenas uma das partes envolvidas ou interessadas, mas precisa ser discutida amplamente. Este artigo vem dar a sua contribuição inicial nessa discussão. [Extractos do texto retirado Webinsider]

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