"Duas das funções são analista de negócios e administrador de redes." - Por: Leandro Costa
Actuar como interface entre a área de Tecnologia da Informação e a de negócios da organização. Esse é o principal papel do analista de sistemas (ou analista de negócios), um dos profissionais mais demandados na área de TI actualmente e que, na visão dos especialistas, continuará entre os mais procurados nos próximos anos.
"A tendência da informática aplicada a negócios é cada vez maior. Logo, a demanda pelo analista de negócios (que é quem entende bem das duas coisas) também é grande", diz o director acadêmico do Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada (IBTA), Francisco Borges.
Apesar de o nome da função (analista de sistemas ou analista de negócios) soar um pouco genérico e remeter à imagem de qualquer profissional que actua na área de informática, o perfil que as empresas procuram para ocupar essa função não é tão comum de encontrar. "O grande problema nem é em relação à formação técnica em informática, mas sim em relação à capacidade de olhar para o negócio. É isso que uma empresa espera, que ele seja capaz de apontar qual solução tecnológica melhor se aplica ali, com base no negócio da empresa", explica o director-presidente da KPO, consultoria em TI, Paulo Almeida.
"Hoje, o que temos são pessoas oriundas de áreas de negócios e actuando em TI ou pessoas com formação em TI que buscaram conhecimento em negócios", destaca Ana Luiza Segall, sócia-directora da Assert, consultoria em recrutamento especializada no sector. "O facto é que o profissional com formação de informática acaba sendo muito técnico. Por outro lado, quem tem formação em negócios não possui uma base sólida de conhecimento tecnológico", complementa.
Segundo Borges, do IBTA, a formação acadêmica que mais se aproxima do que o mercado está buscando para essa função é a graduação em Sistemas de Informação, cuja grade envolve disciplinas de administração. Entretanto, ele destaca que a formação de tecnólogo em análise e desenvolvimento de sistemas traz mais fundamentos de negócios, o que pode ser um diferencial. O salário médio para um profissional dessa área, formado, gira em torno de $ 3 mil.
Outra função função em TI vista com bons olhos pelo mercado é a de administrador de redes, principalmente redes sem fio.
"O surgimento do conceito de home-office, há cerca de dez anos, trouxe uma quebra de paradigma que faz da mobilidade uma necessidade cada vez maior", opina o sócio-director da Silva Rosa Consulting, especializada em aplicações móveis, Lincoln Silva Rosa. "Eu diria que toda a base de TI, hoje, está voltada à liberdade de movimento". Segundo ele, quem se especializar nesse sector terá grandes chances profissionais tanto no curto quanto no médio prazo. "Ainda não há formação específica em wireless no Brasil, o que faz raros esses profissionais", diz.
Quem actua com gerenciamento de banco de dados também tem boas chances segundo apontam os analistas.
"No passado não se pensava em armazenar informações e dados de forma consistente. Mas agora o armazenamento racional da informação se tornou um grande filão de mercado", frisa Borges.
Segundo ele toda empresa tem necessidade de emitir boletos, administrar dados de pessoal, etc. "Por isso, o profissional especializado em gestão de banco de dados, em softwares ERP será sempre muito procurado",diz Ana Luiza, da Assert.
Fonte: Jornal Estado de S. Paulo - 22 junho de 2008
Actuar como interface entre a área de Tecnologia da Informação e a de negócios da organização. Esse é o principal papel do analista de sistemas (ou analista de negócios), um dos profissionais mais demandados na área de TI actualmente e que, na visão dos especialistas, continuará entre os mais procurados nos próximos anos.
"A tendência da informática aplicada a negócios é cada vez maior. Logo, a demanda pelo analista de negócios (que é quem entende bem das duas coisas) também é grande", diz o director acadêmico do Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada (IBTA), Francisco Borges.
Apesar de o nome da função (analista de sistemas ou analista de negócios) soar um pouco genérico e remeter à imagem de qualquer profissional que actua na área de informática, o perfil que as empresas procuram para ocupar essa função não é tão comum de encontrar. "O grande problema nem é em relação à formação técnica em informática, mas sim em relação à capacidade de olhar para o negócio. É isso que uma empresa espera, que ele seja capaz de apontar qual solução tecnológica melhor se aplica ali, com base no negócio da empresa", explica o director-presidente da KPO, consultoria em TI, Paulo Almeida.
"Hoje, o que temos são pessoas oriundas de áreas de negócios e actuando em TI ou pessoas com formação em TI que buscaram conhecimento em negócios", destaca Ana Luiza Segall, sócia-directora da Assert, consultoria em recrutamento especializada no sector. "O facto é que o profissional com formação de informática acaba sendo muito técnico. Por outro lado, quem tem formação em negócios não possui uma base sólida de conhecimento tecnológico", complementa.
Segundo Borges, do IBTA, a formação acadêmica que mais se aproxima do que o mercado está buscando para essa função é a graduação em Sistemas de Informação, cuja grade envolve disciplinas de administração. Entretanto, ele destaca que a formação de tecnólogo em análise e desenvolvimento de sistemas traz mais fundamentos de negócios, o que pode ser um diferencial. O salário médio para um profissional dessa área, formado, gira em torno de $ 3 mil.
Outra função função em TI vista com bons olhos pelo mercado é a de administrador de redes, principalmente redes sem fio.
"O surgimento do conceito de home-office, há cerca de dez anos, trouxe uma quebra de paradigma que faz da mobilidade uma necessidade cada vez maior", opina o sócio-director da Silva Rosa Consulting, especializada em aplicações móveis, Lincoln Silva Rosa. "Eu diria que toda a base de TI, hoje, está voltada à liberdade de movimento". Segundo ele, quem se especializar nesse sector terá grandes chances profissionais tanto no curto quanto no médio prazo. "Ainda não há formação específica em wireless no Brasil, o que faz raros esses profissionais", diz.
Quem actua com gerenciamento de banco de dados também tem boas chances segundo apontam os analistas.
"No passado não se pensava em armazenar informações e dados de forma consistente. Mas agora o armazenamento racional da informação se tornou um grande filão de mercado", frisa Borges.
Segundo ele toda empresa tem necessidade de emitir boletos, administrar dados de pessoal, etc. "Por isso, o profissional especializado em gestão de banco de dados, em softwares ERP será sempre muito procurado",diz Ana Luiza, da Assert.
Fonte: Jornal Estado de S. Paulo - 22 junho de 2008
Nenhum comentário:
Postar um comentário