Para ilustrar as contribuições financeiras dos processos ITIL, serão utilizados:
1- Gerenciamento de Problemas 2 (Livro Service Operation)
2- Gerenciamento de Continuidade (Livro Service Design).
1- Gerenciamento de Problemas
Este é um processo ITIL voltado para a qualidade. Seus principais objetivos são eliminar tendências de incidentes, diminuir custos de incidentes e prevenir incidentes futuros. O processo explana como identificar diagnosticar problemas e atribuir soluções definitivas, utilizando técnicas, tais como:
Quando o Gerenciamento de problemas é bem empregado, é possível melhorar a qualidade do serviço prestado, tornando-o proativo.
Através desta breve introdução ao Gerenciamento de problemas, visualiza-se um relacionamento claro entre objetivos do processo e a redução de custos para empresa:
- Menos incidentes ocorrem = menos tempo de serviços parados = maior produtividade = maior lucro;
- Menos incidentes = menos esforço para tratar dentro do setor de tecnologia = menor alocação de esforços em incidentes repetidos = melhor alocação de recursos = menor custo;
- Proatividade = prevenção de prejuízos.
2- Gerenciamento de Continuidade
Desastres acontecem e não planejar resposta para eles, pode significar falência da empresa ou, no mínimo, perda de credibilidade. São inúmeros os casos que visualizamos em noticias do dia-a-dia:
- Empresas que perdem milhões por indisponibilidade de sistema.
- Serviços fora do ar, desperdiçando oportunidades de novos clientes que buscam serviços.
- Perda de confiança nas empresas.
O retorno financeiro do processo de Continuidade, introduzido no parágrafo anterior, é intuitivo: a minimização de perdas financeiras em casos de acontecimentos graves. Todavia, é preciso avaliar para quais serviços a redundância custa menos que uma possível parada em caso de falhas graves. Este jogo de custos - manter ou não manter contingência - é um dos pontos-chave do processo e exige competência por parte de seu responsável (Gerente de Continuidade). Preocupações não menos importantes de quem exerce este papel são:
- Planejar em quanto tempo a estrutura de retorno precisa “funcionar” após uma parada;
- Planejar responsabilidades antes e depois de desastres;
- Manter testes da estrutura de retorno e relatar erros;
- Replicar mudanças na estrutura de retorno, quando estas ocorrem no ambiente real;
- Justificar custos;